Benito Mussolini: O dissidente socialista e a influência marxista em sua história

Benito Mussolini, criador do movimento fascista Italiano 

Para entender a influência marxista na vida de Benito Mussolini é necessário começar por sua infância.


 Benito Amilcare Andrea Mussolini, nascido em 29 de junho de 1883.

 A influência Marxista na vida do jovem Benito veio através de seu pai, Alessandro Mussolini era um ferreiro e ativista "anarquista", enquanto sua mãe Rosa Mussolini era professora de escola e devota católica.

Devido a orientação política do pai, Mussolini foi nomeado Benito em homenagem ao presidente reformista do mexicano Benito Juárez, enquanto seus sobrenomes vieram dos "socialistas" italianos Andrea Costa e Amilcare Cipriani.

 Quando criança, Mussolini teria passado um tempo ajudando seu pai na ferraria, onde seria exposto às crenças políticas do seu pai. Alessandro era um socialista, mais mantinha algumas visões nacionalistas no que diz respeito aos italianos que viviam sobre as ordens do império Austro-Húngaro, o que não era coerente com o socialismo internacionalista da época. Apartir daí Mussolini herdaria a visão política do pai.


A imigração para suíça, o encontro com Vladimir Lênin, Angelica Balabanoff e a vinculação ao movimento "Socialista Marxista"


Em 1902, Mussolini emigrou para a Suíça, com o objetivo de evitar o serviço militar. Ele trabalhou brevemente em Genebra como um pedreiro, no entanto, foi incapaz de encontrar um emprego profissional permanente no país. Na Suíça, adquiriu um conhecimento prático de francês e alemão.

Durante este tempo, estudou as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche, o sociólogo Vilfredo Pareto, e o sindicalista Georges Sorel. Mussolini, mais tarde, viria a creditar o marxista Charles Péguy e o sindicalista Hubert Lagardelle como algumas de suas influências. A ênfase de Sorel sobre a necessidade de derrubar a "democracia liberal e o capitalismo" pelo uso da violência, ação direta, greve geral, e o uso do neo-maquiavelismo apelando à emoção impressionou Mussolini profundamente. Ainda na Suíça, também conheceu alguns políticos russos vivendo no exílio, incluindo os marxistas Angelica Balabanoff e Vladimir Lenin. Durante este período, uniu-se ao movimento socialista marxista.

Mussolini tornou-se ativo no movimento socialista italiano na Suíça, trabalhando para o jornal L'Avvenire del Lavoratore, organizando encontros, discursando para trabalhadores e servindo como secretário da união dos trabalhadores italianos em Lausanne. Em 1903, foi preso pela polícia bernense pela sua defesa de uma greve geral violenta; passou duas semanas preso, foi deportado à Itália, liberto lá, e retornou à Suíça. Em 1904, após ter sido encarceirado novamente em Lausanne, por falsificação de documentos, retornou à Itália, tirando proveito de uma anistia por deserção a qual ele havia sido condenado in absentia.

Posteriormente, voluntariou-se ao serviço militar no Exército Italiano. Após servir por dois anos nas forças armadas de janeiro de 1905 até setembro de 1906, voltou a lecionar.


Jornalista político


Em fevereiro de 1908, Mussolini deixou a Itália mais uma vez, desta vez para assumir o cargo de secretário do partido trabalhista da cidade de Trento, que na época estava sob o controle do Império Austro-Húngaro, mas onde o idioma predominante era o italiano. Também trabalhou para o partido socialista local, e editou seu jornal L'Avvenire del Lavoratore, que em português é  "O Futuro do Trabalhador".

Ao retornar à Itália, passou um breve período na cidade italiana de Milão e, então, em 1910, retornou à sua cidade natal, onde editava o jornal semanal Lotta di classe ou "A Luta de Classes"

Durante este período, publicou Il Trentino veduto da un Socialista que em português é, "O Trentino visto por um Socialista", e no periódico radical "La Voce". Também escreveu vários ensaios sobre a literatura alemã, algumas histórias, e um romance: L'amante del Cardinale: Claudia Particella, romanzo storico. Este romance foi co-escrito com Santi Corvaja, e publicado como um livro de série no jornal de Trento Il Popolo. Ele foi lançado de 20 de janeiro a 11 de maio de 1910. O romance foi amargamente anticlerical, e anos depois, foi retirado de circulação, somente após Mussolini dar trégua ao Vaticano.

Até os dias atuais, Mussolini é considerado um dos socialistas mais proeminentes da Itália. Em setembro de 1911, participou de uma manifestação, liderada pelos socialistas, contra a Guerra Ítalo-Turca na Líbia. Ele amargamente denunciou a estratégia, que classificou como "guerra imperialista", da Itália de capturar a capital da Líbia, Tripoli, uma ação que lhe valeu um período de cinco meses na prisão. 

 Após sua libertação, ajudou a expulsar do partido socialista dois 'revisionistas' que apoiaram a guerra, Ivanoe Bonomi, e Leonida Bissolati. Como resultado, foi promovido à editoria do jornal do Partido Socialista Avanti!. Sob sua liderança, a circulação do jornal passou rapidamente de 20 000 para 100 000.

Em 1913, publicou Giovanni Hus, il veridico oy Jan Hus, verdadeiro profeta, em português, uma biografia política e histórica sobre a vida e missão do reformista eclesiástico tcheco Jan Hus, e seus seguidores militantes, os hussitas. Durante este período de sua vida, Mussolini, algumas vezes, utilizou o pseudônimo Vero Eretico ou Herege Sincero.

Durante esta época, tornou-se importante o suficiente para a polícia italiana preparar um relatório; os seguintes excertos são de um relatório policial preparado pelo inspetor geral de Segurança Pública em Milão, G. Gasti.



MINHA OPINIÃO SOBRE ASSUNTO 

" De acordo com muitas pessoas, acreditasse que Mussolini tenha rompido com o marxismo, só que o que realmente aconteceu foi que ele rompeu apenas com movimento já existente, assim se tornando um dissidente para os socialistas internacionalistas.
  Mas o quê de fato houve ao criar o movimento fascista foi o aperfeiçoamento das idéias marxistas, deixando apenas para trás a idéia internacionalista e adotando um modelo mais nacionalista, até porque, nunca houve na história da sociedade um proletariado internacionalista, porém Mussolini continuou conservando a idéia da destruição do capitalismo e das democracias liberais, que é um pensamento característico  marxista.
Outra coisa que sustenta essa idéia, é o fato de não existir economia no socialismo clássico, segundo um raciocínio simples de Ludwig Von Mises em 1923, se não tem mercado, as coisas não possuí preço, sendo assim não têm cálculo de preço e por isso não tem planejamento econômico, tornando o socialismo inviável, e Mussolini veio com corporativismo econômico para suprir essa deficiência, onde os meios de produção ainda que privados são subordinados ao estado, diferente do pensamento onde todos os meios de produção são estatais que é outra característica do Socialismo. 
Hoje toda economia que se diz ser socialistas, na verdade é o modelo adotado por Mussolini, ou seja, eles plagiaram o modelo econômico italiano da época, isso desde a União Soviética, assim como muitas leis trabalhistas da Carta del Lavoro de Mussolini, tornando assim o socialismo clássico uma farsa.
Aqui no Brasil, essa prática teve início no governo Getúlio Vargas e se estendeu até o momento atual e usado de forma mais agressiva nos governos petistas, enriquecendo grandes bancos e empresários através das intervenções estatais"

- os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas



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